Quando é o Silêncio que Fala,
não encontro ausência.
São Retalhos de mim
que coloco à vista.
É assim que abro a Janela da minha Alma.
O meu coração é pequeno.
É um Coração de tinta.
Está nas pequenas palavras.
São seres pulsantes.
É assim que sobrevivem os poetas
que têm as Palavras como amantes.
Amo assim.
Amo durante a noite.
Apaixonadamente despida de artifícios.
Apaixonadamente Nós.
É assim que gritamos a uma só voz.
As palavras partem
Nas ondas claras do sentir e do Amor.
Está em todo o lado.
Não está em lugar nenhum.
Nas Alvas Manhãs submersas de gelo,
não há lágrimas.
Apenas o orvalho nos cabelos.
Preciso de respirar o teu corpo.
Não sei se vivo.
Não sei se morto.
É nesse rio acesso que sobrevivo.
Há Versos de Mel e Fel.
Não faz mal.
Tudo é necessário, afinal.
Só não quero que me mintas.
Encostarei o ouvido ao teu coração
para que sinta
o que dizes.
São esses Suspiros da Alma
Que escrevo antes de me deitar a dormir.
Nesse momento, envolvo-me no lençol de sonho.
É preciso sorrir,
Por isso, agora creio que a Solidão é impossível
Porque Estou aqui
Com Alma e Olhar.
Amo-te, simplesmente.
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