domingo, 15 de julho de 2012

Eu não sei....

Meu Amor a razão pela qual
Grito o teu nome numa vontade estranha
E as minhas mãos trémulas estão frias
Por não sentir o calor da tua pele.
O meu corpo procura-te
Ardendo lentamente
Por não matar a sede dos beijos
Que não saciei na fonte do teu Amor.
Por isso olho para as mãos vazias
Com que rasgo um coração perfeito
E fecho os olhos ao desejo
Quando lembro o sabor do teu beijo
E os meus braços se entenderam para ti.
Oiço a tua voz silenciosa
Numa vontade misteriosa
De ler-me à luz que desmaia
E para do meu corpo fazeres as formas da tua Arte
E assim escreveres no meu peito
Lentamente
Os versos que falam do que sentes por mim
E que nascerão no leito
E suavemente se tornarão imortais
Nos momentos lentos e calados
De profunda atração(quase) fatal.