quarta-feira, 22 de junho de 2011

Com problemas de expressão




Não sou boa com as palavras.
 
As palavras são inúteis (ás vezes).
As palavras são traiçoeiras (ás vezes).
As palavras são tão banais (ás vezes)-
As palavras despem-nos completamente com a sua ausência
Ficamos por vezes com os sentimentos entalados na garganta
Com milhares de sentimentos trespassados no coração
Numa luta constante entre o racional e o emocional.
E quando mais necessitamos delas
Surge o emocional
E nesse momento para que servem as palavras?
Queremos dizer aquilo que sentimos
Queremos demonstrar o quanto gostamos das pessoas
E no momento em que temos a oportunidade de o dizer
O que sentimos , as recordações, as alegrias, as tristezas tudo ressurge
Deixando nos totalmente desertos de palavras
Simplesmente frágeis perante os outros
Sentimo-nos descontextualizados por não termos sido capazes de racionalizar
De termos deixado esse turbilhão de emoções vir à superfície
Porque afinal somos seres emocionais
Que por muito que queiramos ter o controlo das situações
Ficamos muitas vezes com problemas de expressão
Que nos deixa completamente desarmados e sem capacidade de dizer simplesmente
Gosto de ti, nunca te esqueças disso!

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Procuro-te....em silêncio

E o silêncio reinou pois senti me despida de palavras para escrever….
 
Reinou o silencio pois foi isso que senti na ponta dos dedos quando não consegui escrever uma palavra que me satisfizesse.
A noite cai sozinha e eu sinto que tudo vai mudar aqui.
Tenho-te apenas por companhia, espero aqui por um raio de luz.
A noite traz a calma e eu procuro por entre as sombras o brilho do teu olhar que não encontro e que me sufoca com a sua ausência tão presente.
Não estás aqui simplesmente


Mas eu continuo a procurar-te por entre as brisas das noites quentes.

Procuro-te por entre as palavras que ouço na rádio que me fazem sonhar agarrada à “solidão” que se comprometeu em não me deixar sozinha.
Procuro te simplesmente no quarto vazio.

Procuro te simplesmente nas paredes caiadas.

Procuro te nas palavras que ficaram rasgadas na minha mente.
Procuro te porque é fácil desejar te,  e ( dificil) saber que me foges por entre os dedos.

Procuro te porque é fácil sentir te mas é difícil encontrar-te pois estás ao alcance de poucos.

Por isso continuarei a procurar te em silêncio.