As cortinas são negras
noites.
É atras delas que
solto a minha loucura.
As minhas Palavras são
o avesso da alma.
Algo se avizinha.
Vejo da minha janela.
É um pássaro que trás
a Liberdade
quando estou sozinha.
O relógio perdeu os
ponteiros.
O Poema é a janela
que me permite olhar
para dentro.
A minha pele é o
papel ardente
e os teus dedos a
tinta
que escorre
docemente.
Cortas a boca pela
metade.
Retiras-me o último
suspiro.
Caio junto da palavra
nua.
O meu coração fica
leve.
Pousas a mão no meu
rosto.
Todos os espelhos se
partem.
Não vejo o reflexo da
despedida.
Amanha voltarei a
dar-me a ti.
Fica o poema sempre inacabado.
É assim que te amo:
quando te invento.
"Amanhã voltarei a dar-me a ti."
ResponderEliminarMais um belíssimo poema.
ResponderEliminarGostei imenso.
Ana, minha querida amiga, tem um bom fim de semana.
Beijo.
A sua alma é inspirada mesmo...
ResponderEliminarBeijos e flores.