Atiro à queima-roupa.
Carrego de palavras
alucinadas
as minhas armas:
canetas e lápis sem voz.
Podes cair de joelhos
para teres asas.
Escrevo à luz da vela
para que as palavras
ardam
e te aqueças com elas.
É a Loucura que me faz
flutuar.
Faz esquecer que sempre
que inspiro
fico cheia de ar.
Preenche os espaços ocos
da minha existência.
Escrevo numa noite qualquer.
A minha poesia é um
malmequer.
O meu Silêncio é uma
Liberdade:
prende-me mas não existem
celas.
É a tinta que tatua a
minha pele com Palavras.
Assim me (d)vist(p)o com
elas.
Abraço o que me resta.
Guardo as cinzas das
Palavras ardentes
que iluminam o teu dia.
Não me conheces.
Não sabes quem sou.
A poesia é uma sombra.
É apenas aquilo que te
dou.
Lê-me.
Acende as minhas
Palavras.
Vês-me?
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