Foto: Alexander Paulin
Liberdade:
metade Solidão, metade
Saudade.
Tenho asas negras
cobertas de estrelas.
Surjo silenciosa.
Entro pela janela do teu
quarto.
Deixo um rasto de poeira
luminosa.
Liberdade e Solidão:
Sinónimos para uma
paixão.
Veste-me por dentro.
Despe-me por fora,
Quando me deito na pedra
lisa e nua
ainda por lapidar.
O que ecoa na minha
insanidade
não me deixa sossegar.
Tem de haver Liberdade.
Tenho de conseguir voar
com asas de tinta negra.
O que é transparente
reflete:
Puro;
Cristalino;
Claro.
Só quem tem coração,
sente.
Não me leias.
As Palavras não têm
sentir.
A folha branca não
mostra nada de mim.
Eu sei! Não precisas de dizer.
Prendo os teus olhos com
as Palavras.
Amas o que escrevo
cegamente.
Escutas os meus
silêncios.
Voas nas asas do vento.
Não fico nas mãos de
ninguém.
É o Destino de quem Ama
o que não alcança.
Não sei quem sou.
Apenas sei que quando
caio
na vertigem luminosa das
Palavras
Estou nua e só.
Preciso saber: Estás
comigo?
"Apenas sei que quando caio/ na vertigem luminosa das palavras/ estou nua e só."
ResponderEliminarDaí em diante tudo acontece.
Beijos no seu coração.
Estive inteirinha no teu poema.
ResponderEliminarNão sentiste?:)))
Beijinho.
Claro que sim :) Ainda bem que assim foi :)
EliminarNum despir de palavras sentidas e profundas
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