Hoje escrevo sobre nada.
Não consigo escrever, já
viste?
Não! Tenho a luz da
inspiração apagada.
Ninguém me vê.
Sou apenas visível para quem
me lê.
Sabes onde estou?
No abismo do papel
com a caneta apontada ao
coração.
É assim que se morre
afogado num mar de Solidão.
O que escrevo é conjuntivo.
Expresso desejos, fantasias.
Aquilo que não digo.
Aquilo que penso é real.
Pode ser louco.
Expressa um instinto fatal.
Não vos assusteis.
Por me ler, nunca ninguém
morreu.
Apenas eu.
Arranho as Palavras
por entre suspiros, ditongos
que não ouves.
É assim que se abraça
o que o olhar não alcança.
Roubo os sonhos que eram
teus.
Percorro corredores de
Infinito.
O espelho não reflete
nenhuma imagem.
A Poesia rouba-me o último
suspiro.
Desobedeço.
Não caio nas duas margens.
Desvaneço-me na escuridão.
A sombra já não é minha.
É sombra do passado.
Os pássaros ficam no telhado
pousados.
Deixo-vos as palavras
derivadas de um corpo.
Nada.
Apenas um grito de uma Vida
num Sopro.
Prezada Ana Pereira sou seu seguidor e parabenizo-a por sua poesia. Ser poeta não é para qualquer um e eu não me julgo um poeta. Sou um escritor que em alguns momentos é agraciado com este dom maravilhoso que pertence aos poetas e poetisas. Parabéns e desejo-lhe felicidades.
ResponderEliminarRobert Thomaz
http://www.nossoslivrosfree.com.br/
Adoro suas poesias, são profundas ao msm tempo mostra tua meiguice e doçura, são lindas, parabens!!!
ResponderEliminarMuito obrigada :) É verdade que me deixo levar pelo que sinto no momento. Seja bom ou mau. É a minha forma de escrever. Tento ir buscar o melhor que me é possível para a ponta da caneta :) Abraço, Ana
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