Tudo desaba no meu
mundo de papelão.
A noite faz-me sangrar.
Cortei as artérias do coração.
Há o grito que rompe as entranhas
de uma forma tónica.
Ouviste?
Sinto nos teus lábios
as sílabas átonas.
A palavra forma-se
com o nosso beijo.
Elas assumem o seu lugar.
Ficam alinhadas.
Os versos criam muralhas.
Nascido das nossas mãos,
guiados pelas aves do céu,
surge o poema.
Nada nos pertence.
O poema torna-se intemporal.
Tudo é eternizado
no silêncio da palavra escrita em nós.
Bonito poema, Ana. O silêncio é eterno... não precisa de nós. Mas nós, precisamos dele; como uma espécie de síntese, daquilo que as palavras não comportam... Parabéns!!! Lindos versos...
ResponderEliminarLindo, lindo... "Nascidos das nossas mãos, /Guiados pelas aves do céu..."
ResponderEliminarElas nascem do silêncio e dizem muito de cada momento.
ResponderEliminarLindíssimo!
Abraços
Nada nos pertence, ate mesmo as palavras proferidas.
ResponderEliminarBjs
Olá!
ResponderEliminarVi seu blog e vim visitar, essa ultima poesia me conquistou, ficou muito boa e realmente inspiradora.
"Tudo é eternizado
no silêncio da palavra escrita em nós."
Meus parabéns!
sonekatrip.blogspot.com.br