Nasceu o Amor
e a sua raiz é tão profunda
que cruza todos os caminhos
por onde passo.
Reinvento o nome das ruas
quando penso em ti.
É um Amor branco, puro e inocente
como o sorriso de uma criança.
Sonho pelo dia fora.
Pela noite dentro eu corro.
Julgo que se me faltares eu morro.
Vou ver-te enquanto dormes,
voando nas asas que um Anjo me deu,
que és tu, não sou eu.
Vejo-te com a ponta dos dedos.
Os meus olhos já não me pertencem.
São teus.
São teus.
Falo ao teu ouvido o segredo
Há algo no meu peito,
um pedaço de mim que sobrevive:
é o teu Amor que em mim vive.
A tua voz assombra a minha caverna.
Seduz-me.
Por tua causa ando na Lua
mesmo sem lá estar.
Sou tua.
Tenho receio, confesso, de não saber amar-te,
mesmo que o sangue ferva de tanto desejar-te.
Despes o que os outros veem.
Sou inteira para ti.
Consegues possuir o impossível.
Abrimos os braços para o Tempo e para o Espaço.
Eternizamos o momento
aconchegados no regaço.
Sinto os teus lábios como se os estivesses a rasgar agora.
A lembrança de cada lugar teu, eu guardo.
Agora voo contigo.
Vamos viajar pelo Céu.
Beijo-te, fechando-te a boca.
Gosto dos teus silêncios.
E isto é só para te calar!
Boa tarde! Alma inspiradora, que bela inspiração!
ResponderEliminarUma linda poesia. Só pra te calar. Tenho receio, confesso, de não saber amar-te,
mesmo que o sangue ferva de tanto desejar-te.
Gostei muito. Aplausos!
BJS
Maria Machado
Lindo, muito lindo ! Amei tua poesia, parabéns pelo trabalho! Estou seguindo se quiser segue o meu: http://aspoderosas1.blogspot.com.br/
ResponderEliminarMais uma vez, uma obra de arte:)
ResponderEliminarhttp://planopalavras.blogspot.pt/