O corpo está nu.
A Alma está
virgem.
É tudo ou nada.
No silêncio as
coisas dormem na secretária.
Olho para o
espelho.
Não reconheço o
meu rosto.
A Liberdade está
quase perdida.
Já abracei os
fantasmas.
Pego na espada
e encosto a
lâmina poética ao pescoço.
Tenho um instante
de loucura.
Não posso
arrancar mais nada de mim.
Posso matar a
minha Vida.
Alucino.
Encontro a tua
face na Lua cheia.
Não tenho as mãos vazias.
A ilusão é
grande.
O Sonho é maior.
Percorre-me uma
força que me faz avançar.
Torno-me uma gata
selvagem e percorro
as margens do teu
corpo.
Olho pela janela.
Ninguém passa.
Ouço o bater da
chuva
na minha vidraça.
Meu amante, já
sei que hoje não vens.
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