Foto: Graça Loureiro
Se conhecesses o meu Silêncio
saberias
que ele é repleto de gotículas,
pequenas letras que tombam
sobre as folhas caídas
do teu olhar.
Saberias que ele não
é feito de gestos
mas de tempo parado.
É aí que teço os versos
em caminhos diversos
da minha pele.
É o meu Fado.
Abro as asas para o vazio.
Penduro a Lua no céu
numa fase nova.
Escondo o Sol
atrás do corpo.
Ao meu manto
de seda descartável
diante de ti,
digo adeus.
Ficarei oculta
em cada palavra tua.
Fico longe do mundo
terreno.
Os fantasmas invisíveis abandonam
o meu sono.
Agarro o que é celeste.
Adormeço no Abismo
de algodão.
Sinto as carícias
desenhadas
pela tua mão.
Desvenda-me,
anónima,
pelo avesso.
Sou eu, apenas.
Lindo, maravilhoso!
ResponderEliminarBeijo, bom fim de semana
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Belíssimo, Ana!
ResponderEliminarDeixei-me levar pela leveza do seu Poema... Que bom...
Obrigado e um grande abraço!