Onde a luz morre,
acaba o exilio.
Emerge o corpo
em tempestade.
Escorro fria,
(Ar) raso-me.
A Lua esconde-se
envergonhada.
Ainda é nova.
Fica corada.
Um copo
de palavras
no fundo da gaveta.
Tenho vontade de enterrar
a chave na porta.
E encerrar-me em ti.
Bebo água fresca.
Julgo que as palavras
que te direi
serão frias.
Espaço.
Abismo.
Impulso.
Verso límpido.
Incoerente.
Deixo-me levar na corrente.
Fuga total.
Regresso às raízes.
Na penumbra
algo me dedilha
o sentido.
O desejo surge dos pés.
No final,
guardo-me dentro de uma caixa.
Lá no fundo,
sei que te encontrarei
pois repousas
nas coisas móveis e imutáveis.
Chamas por mim.
Inspiras-me.
Super fantástico!!
ResponderEliminarBeijinhos
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Muito bonito...gostei muito de ler.
ResponderEliminarDeixo cumprimentos
Ana que belo versar!!!
ResponderEliminarLeio, o meu eu, em todas as suas linhas!
Maravilhoso. Sedutor. Ardente!!
Beijos