A noite
solta as lágrimas invisíveis.
A Alma
torna-se tempestade.
Sou uma
poesia pela metade.
Amo a
silhueta do teu corpo:
um sopro de
ar que se deita a meu lado.
Escrevo um
poema.
É um abraço
que dou
com a
simplicidade da nudez.
É assim que
me vês,
quando me
dispo na folha.
É o que sou.
É o que
penso.
Não sou de
Ninguém.
A Ti
pertenço.
Os teus
dedos de tinta
Guardam os
meus sonhos
selados com
traços de Amor
que
acariciam o papel,
me matam por
dentro
e me ferem a
pele.
Bebo um copo
de Silêncio
que me
queima os lábios.
Revelo as
minhas palavras virgens.
São tónicas
na essência.
Átonas na
aparência.
Tudo é
infinit(iv)o.
Nada é
conjugado.
Desfaleço.
Já não ouves
o grito do meu corpo.
Beijas a luz
que me ilumina.
Trazes o dia
nas mãos.
Acaricias a
minha pele pálida de Amor.
Não
encontrarás noite em mim
Porque o
Amor é palavra, mas também
(re)encontro
de corpos.
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