Uno a minha alma à tua
na noite sem lua.
Há a Saudade:
Suficiente claridade
Para te ver.
Escrevo. Nada com
sentido.
Estou cega com a luz da
tua boca.
Tropeço nas curvas
claras do teu ser,
Quando vou ter contigo.
Tudo me fala de ti
Em cada linha
E a minha Alma definha
Nas palavras que canto
para ti.
É essa voz que me seduz.
O tempo passa sossegado.
O Silêncio cai
desamparado.
As palavras não têm voz.
São flores abertas
Nas margens que não
ficaram desertas.
Disperso-me nos
sentidos.
Os gestos ficam no ar
perdidos.
Bate a chuva na vidraça
quando a tua Palavra me
trespassa.
É no teu corpo que o meu
se perde.
Não há o sinal mais
breve
de mim.
Esquiva-se a luz dos
meus olhos.
Não me perco.
Começa o outono.
Came as primeiras folhas
inspiradas.
Os sonhos renascem da
Saudade:
lembranças que reacendem
a Esperança.
Não fico triste.
Não me sinto vazia.
Traço em linhas
travessas da poesia
aquilo de que preciso:
a luz o teu sorriso de
Amor
que ilumina as Palavras
que escrevo.
É assim que mostro o meu Amor com Tinta.
Adorei!
ResponderEliminarTambém gostei.
ResponderEliminar"É no teu corpo que o meu se perde." Amei...
ResponderEliminar" É assim que mostro o meu Amor com Tinta." Perfeita!
Tudo encantador por aqui... Já estou lhe acompanhando! Doce beijo