Mata-me.
O Poema não é nada.
Preciso de liberdade.
O fogo gelou em mim.
Há um abismo
a meus pés.
O chão que já foi Céu,
onde senti o teu corpo junto ao meu,
magoa-me os olhos.
Fica distante a lembrança de ti.
O vestido está rasgado.
Perdi o encanto.
Caiu-me aos pés.
Caminho de mãos vazias
na caverna onde me prendeste
com a melodia que me enfeitiçou.
Procuro o teu rosto na distância.
Perco-me nas horas.
Pergunto-me por que demoras.
Um corvo pousa na pedra nua.
Julgo que traz alguma notícia tua.
Talvez o
nosso Amor tenha morrido
e eu não me
tenha apercebido.
Sinto o meu corpo despido.
Cubro-me com as asas que me deste.
É na frieza das coisas
que surge o teu rosto
na manha.
Mergulhas os dedos no meu peito
Arrancas as recordações.
Incendeias o meu corpo,
quando me tocas.
O longe fica perto.
O meu mundo fica mais completo.
Destróis tudo em mim.
Por ti me deixo matar
só para te ter a meu lado,
meu Sol de inverno.
belíssimo seu trabalho....
ResponderEliminarte esperando no meu blog tb....
bjins literários....
Simone Guerra
http://paracruzaroatlantico.blogspot.com.br/
Este é o segundo poema da sua autoria que leio, e estou surpresa! Um melhor que o outro...
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