Dedicado ao poeta
António Silva Melo
Talvez não saibas,
mas as ruas estão desertas.
Mantenho a
luz aberta
no meu
corpo doente.
A cama
está desfeita.
Sinto a
carne insatisfeita.
Ela fica
estendida na cama
em brancos
silêncios,
sem
promessas de bocas abertas.
Quando os
sonhos morrem,
deito-me
homem
e ergo-me
fantasma.
A minha
vida é esta:
uma longa
parada de vultos.
Tenho fome
no fundo das entranhas,
mas não
sei matá-la.
Tenho-a
num gemido
dentro de
mim.
Bordo-me
de luzes acesas.
É a mão
que ultrapassa
a noite.
Talvez
ninguém conheça
a essência
dos poemas,
que me
percorre dos pés à cabeça:
a tua
existência.
Hoje,
as
palavras do corpo
são poemas
ocultos
que te
deixo
quando os
sonhos morrem.
Uma belíssima homenagem, intensa e tocante... tal como é a essência da própria poesia...
ResponderEliminarGostei muito!
Beijinhos! Feliz 2016!
Ana
um sussurro de bom ano
ResponderEliminarUm Ano muito BOM.
ResponderEliminarBeijo.
Olá! Como vai? Hoje é aniversário do ALFABETIZANDO COM AMOR. Conto com sua visita. Beijo no coração. ♥
ResponderEliminarhttp://profaadrianadezerto.blogspot.com.br/
Continua a escrever. Adoro a forma como escreves! Beijinhos e bom ano!
ResponderEliminarBelas todas as verdades improváveis
ResponderEliminarbelo poema.
ResponderEliminarcumprimentos!
votos de BOM ANO
Adorei... e voltarei!
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