Desvendas por dentro
o que por fora
está fora do alcance.
Desvendas as cicatrizes
do olhar
quando me acordas
nos teus lábios.
As tuas mãos
conseguem trinchar
toda a roupa.
Cozinhas-me em lume brando.
Descobres todos os espaços.
Haverá sempre
a geometria curva
do sangue que escorre.
É na cama vazia
onde desmaio,
que me torno a gota fria
que cai na terra,
inocente.
Se o corpo está quente
é porque o Amor nada faz.
O teu beijo ausente.
Não me satisfaz.
Por isso,
se morrer amanha
terei um papel primordial:
serei morta
sobre as tábuas
do caixão.
Não chames por mim.
Só te falarão
em discurso indireto.
Hoje,
ficarei no sacrário da mente
e adormecerei no teu
peito vivo.
Olá Ana! Seu blog está belíssimo.
ResponderEliminarComecei a ler seus poemas são de boa qualidade.
Também gostei do estilo.
Abraço! Até breve!
Boa noite, Ana!
ResponderEliminarAceitei seu convite e vim conhecer seus versos. Encantador! Lindo seu blog! Parabéns! Com licença, estou seguindo...
Abraço afetuoso do seu Amigo da Sofia!
Luz e Paz!
"Ana Pereira"
ResponderEliminar¿De dónde eres?
¿Se pueden leer tus cosas en castellano?
Me gustan lascosas que mis ojos ya vieron.
Y te saludo con alegría desde esta villa de,
"Mieres del Camino"
Sim pode ler em castelhano. No cimo da página tem o tradutor. Basta colocar a língua que pretende e o blog surgirá em castelhano.
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