Foto: Ruslan Lobanov
Duas mãos assassinas roubam te a vida
e transformam te em
beleza morta
para que possa
conduzir o meu destino.
Atrais com as tuas cores
vistosas.
No jogo das probabilidades,
arrancam te a beleza estéril:
Mal-me-quer, Bem me
quer. Mal-me-quer
Olhei te até não
seres mais nada.
O sangue transforma-se
em orvalho.
Alguma saudade ainda
permanece.
Já não posso
preencher o vazio
que ficou, contigo.
Já não cabes lá.
A resposta sempre
esteve lá:
Malmequer.
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