Contrastes
Sou a neve branca e misteriosa
que escorre nesses vitrais.
Sou a chama gélida que consome esses desejos
subtis.
Mergulhei a ponta da caneta no fundo dos teus
olhos
Para delinear as histórias
que revejo nas imagens espelhadas
E que quero que sejam reinventadas
com o Amor que tenho aqui.
Amor que selei na mudez da minha voz.
Amor que me fez agarrar na solidão que me vestiu
de fantasia
Para não me sentir despida e vazia.
Atirei-me nos braços da tua Loucura
E por entre a chuva que se debruçou sobre nós
Pegaste nas minhas mãos desertas
que ficaram abertas
Para te ter no momento em que o Amor desabrochou
no jardim.
Como o beijo que em mim guardei
E que nunca te dei.
Não há neve que não derreta...
ResponderEliminarGostei muito do teu poema.
Nota-se que foi escrito com a alma.
Querida amiga, tem um bom domingo e uma boa semana.
Beijos.