quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Amor submisso


Deixo-me vaguear pelas ruas caiadas
Com Esse amor submisso que envergo nas roupas rasgadas
Com que visto o meu corpo.
Esse amor tão ardente
Que me faz sentir diferente
A cada passo que dou.
Olho para lá no horizonte e não sei quem sou
Mas sei que existo e nesse exato momento me dou.
Esse amor tão singelo
Que me faz medo perdê-lo a cada esquina que dobro
Esse amor submisso
 que guardo como se fosse preciso
Escondê-lo de quem não o vê.
Esse amor submisso que na simplicidade da sala
Deixou a cadeira a baloiçar
Num simples repousar de corpos adormecidos.
Esse amor submisso
Que deixa entrar pela janela
O raio de sol que nos paralisa, aquece e imobiliza
Com a sua enorme beleza.
Esse amor submisso
Que nos faz sentir com o coração
Que nunca nos faz dizer não.
Esse amor submisso que nos faz querer estar presos
Ao incerto desejando ter por certo
O amor que não conhecemos.

3 comentários:

  1. que belos poemas tens aqui no blog. parabéns.:)
    gostei imenso de te ler.:)
    jinhos

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  2. estava agora a ver o teu perfil e vi que somos quase vizinhas.:)
    boa noite!
    :)
    jinhos

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  3. Belíssima poesia!
    Há amores que são só rendição...

    Abraços poéticos
    Adriane

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