sábado, 5 de novembro de 2011

Caminhos lavrados por ti


Bate-se a porta devagar
Olha-se só mais uma vez.
Deseja-se estar lá,
Odeia-se estar aqui
E o silêncio permanece na ausência
mas continua tão presente na memória....

Estendem-se os braços para os espaços vazios
Preenchem-se os os silêncios
Com os soluços contidos.
Cala-se o grito da revolta
Com um até breve
E fica-se assim
Com a lágrima que lava a alma.

Lavram -se assim os caminhos da saudade
Esse sentimento de recordação
Que nos relembra muitas vezes
Que todos bem lá no fundo
temos um coração de papelão.

1 comentário:

  1. Já li este poema várias vezes e estava convencido que o tinha comentado...
    A saudade põe o coração como se fosse feito de papelão... é bem verdade.
    Gostei do poema, foste brilhante mais uma vez.
    Beijos, querida amiga.

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