quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Gosto de saber...

Gosto de saber que estás aí
Mesmo sabendo que não sei de ti
gosto de saber que nos “vemos” aqui
Nos momentos marcados pela lua tao fria mas tão bela
Que nos faz desejar ser como ela.
Nos momentos que nos encontramos atras das cortinas das palavras
Delineadas pelos  pensamentos e emoções
Tão singelos mas tão frias
Mas cujo eco paira
E são sussurradas no olhar de quem as “lê”
São o que desenha a nossa alma
e preenche com cores muitas vezes negras
aquilo que assumimos como certezas tao solitárias.
Gosto de saber que estás aí
Mesmo continuando o mar a correr
Por entre os vales do ser tao frágil
Como o gelo que preencheu a veia da emoção
Gosto de saber que estás aí
que aceitas visitar o jardim sem flores
cobertas pelos amores gelados
que ficaram naufragados
no mar salgado do teu olhar.
Gosto de saber que estás aí
e que partilhas o silêncio......

1 comentário:

  1. Há presenças que não precisam de palavras...
    O teu poema é muito bom, estás a escrever cada vez melhor.
    Beijos, querida amiga.

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