terça-feira, 12 de abril de 2011

São rosas, senhor



São rosas senhor, as que trago no regaço

Aquelas que colhi no jardim
Com a certeza que não se esquecerá de mim.
Ofereço  a beleza que reflete a essência do que sinto por si.
É uma beleza morta bem sei, aquela que lhe ofereço
Mas sei que me oferece mais do que aquilo que mereço
É pouco bem sei o que trago nas minhas mãos tão vazias de si
Mas tão cheias de fantasias e desejos.
É uma simples donzela que oferece rosas
Rosas com delicadeza
Rosas com beleza
Rosas que escondem a dor
São rosas o que lhe ofereço
Rosas em botão como se fossem beijos
Os espinhos como se fossem lembranças….
E o perfume como o afrodisíaco que povoa a mente dos inocentes.

3 comentários:

  1. muito legal, parabéns, sempre muito inspirada.

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  2. "Rosas em botão como se fossem beijos
    Os espinhos como se fossem lembranças….
    E o perfume como o afrodisíaco que povoa a mente dos inocentes."

    Este teu poema é lindo. e muito bem escrito e estruturado. Gostei imenso.
    Querida amiga, boa Páscoa.
    Beijos.

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