Foto: Patrizia Burra
Querias me espelho para ser
apenas um reflexo
da alma gémea que não existe.
Quiseste quebrar me
mas não conseguiste vergar me.
Fechaste a porta à chave
para não sentires
as correntes da mudança.
Nunca desataste o nó na garganta
que representava para ti.
Quiseste atirar me para a cova de um dente
para poderes mastigar me
e deitar me fora.
É difícil engolir me.
Felizmente é primavera a Vida toda
e os pássaros tem
asas e as armas
para escrever as palavras
que te cortam o pio.
Não precisamos do LápisLazuli
Temos penas.
Isso basta para sentir o Sol.
Minha querida Ana
ResponderEliminarA vida é tua para a viveres,
as palavras são tuas para as escreveres,
para as declamares, para as gritares...
para as sussurrares quando assim o desejares.
O Sol, o Sol estará ali sempre, para todos... para Ti!
Um beijo!
Quiseste atirar-me para a cova de um dente para poderes mastigar-me e deitar-me fora Pensa como estas simples palavras que escreveste dizem tudo de tão pouco Um abraço querida Ana mais um poema maravilhoso.
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