domingo, 18 de fevereiro de 2024

A vela

 



Foto: Dora Araújo


Os gritos (da mente)

gemidos

estão presos aos dedos

escreventes.

 

O que resta é pouco:

um esqueleto descarnado,

um corpo sem alma.

 

Quando o tempo se encarregar

de decompor o que resta,

regressará à terra.

Já não encontrará a luz.

Cinza sem brasa.

 

Agora,

acende uma vela.

2 comentários:

  1. Faça-se luz... que o corpo sem alma renasce.
    O poema é excelente, gostei imenso.
    Beijo, querida amiga Ana.

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  2. Fenomenal este Poema amiga Ana é sempre um prazer ler-te Um beijo

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