sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

No teu poema amor


No teu poema amor
 
posso morrer agora
 
Quando as sombras adormecem.
 
Ainda não é tarde.
 
Posso morrer agora
 
quando o dia desfalece
 
Nos braços da tua fantasia
 
e não morreria nua e vazia.
 
Mas apenas com o que preciso:
 
uma caricia e um sorriso.
 
No teu poema amor
 
Entre os teus lábios morreria.
 

Amo-te e não conheço ninguém como tu.
 
Quando não existias o vento uivava,
 
A chuva chicoteava a minha janela,
 
O vento espalhava as folhas pelo chão
 
E os pássaros fugiam.
 
Mas tu não fugiste.
 
Ouviste sempre o meu grito
 
Mesmo quando matei a luz do amanhecer.
 
Beijaste-me desde cedo.
 
Mesmo distante ouvias a voz que não te tocava
 
Distante e dolorosa,
 
como se tivesse morrido.
 
Mas o teu sorriso escrito no Canto da Primavera
 
Fez-me acordar e
 
desejar morrer no teu poema.

1 comentário:

  1. Gostei! Continuação de boa inspiração.

    Jovita Capitão.

    http://rainhadasinsonias.blogspot.pt/

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