sábado, 30 de julho de 2011

Inocência da Tentação



Pelo canto do olhar arranham o teu corpo brando e cálido
que se deslinda pelas ruas da cidade.
Empurram, trespassam com a lança do desespero carnal
essa beleza tão pura e e inocente
Que esse teu Senhor esculpiu.
Esse corpo do Paraíso que faz tantos perder o juízo.
Num mundo que  não é teu pois muitos mais navegam em ti,
Nesses olhos tão transparentes e singelos
Que fazem muitos desejar tê-los
Sobre si mesmos.
Trespassam te as vontades e os desejos
Que te tatuam o peito numa vontande incandescente
De quebrar essa castidade tão inocente.
Essas vontades e desejos
dos muitos  que querem possuir te
para alcançar o teu mundo de  Inferno que para ti é divinal
mas que fazem muitos quererem-te
para poderem saciar esse desejo carnal.
Darão o coração por ti
Darão a alma por ti
Para por breves e escaldantes momentos
Agarrarem esse corpo  tão brando e singelo
Repleto de sedução que és tu e
Repousarem inocentemente nesse corpo do
Ser a quem chamam de Tentação
(tão inocente)......

1 comentário:

  1. Não sei se há tentações inocentes... nem castidades...
    Mas sei que o teu poema é magnífico.
    Beijo, querida amiga.

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