segunda-feira, 19 de abril de 2010

Sabes que morri para ti?

Tens estado ausente mas a tua presença está nos jardins


Tenho sentido a tua ausência ao longo dos anos.

 Das vezes que me cruzei contigo foi de uma forma casta e inocente.

Não sabia quem eras nem como te olhar.

Não sabia o que dizer, não sabia o que pensar.

Continuas ausente….

Se me cruzei contigo há uns anos, foi apenas de uma forma sentida apenas nada mais…..

Senti te como nunca senti algo igual. Deste me sentimento, vontade de te ter por perto.

Mas essa vontade foi se desvanecendo com os dias e as horas porque afinal nunca te partilhei com “ninguém”.

Partilhei apenas as noites sem dormir, as lágrimas derramadas, apenas isso…..

Estava presa à tua ilusão e ao acreditar que serias bom para mim e que me darias o equilíbrio que necessitava.

Mas não….

Desequilibrei-me porque

Porque morri para ti. Quis morrer por ti…

Hoje a tua ausência já não é (tão) notada porque nunca estiveste comigo de uma forma plena.

Senti te apenas e não te vivi…..

Se um dia olhares para mim, se te aproximares não darei por isso porque não sei que rosto tens, não sei como és, não sei…..

Se me disseres que me queres direi simplesmente que foi engano.

Observo os teus efeitos e gosto do que vejo.

Mas  tu sabes

Sabes que morri para ti não sabes?

6 comentários:

  1. Belissimo... e inspiradoramente nostalgico.
    Beijo

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  2. Amor Perfeito...

    Um beijo imperfeito...

    António

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  3. Acaba por acontecer se não nos estimarem.

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  4. Dou sempre mais, a quem espera sempre mais de mim.
    Adorei o teu comentário!
    E sei que os teus beijos serão perfeitos...na imperfeição que sou eu...

    Beijo perfeito para a inspiração que és!

    António

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  5. O teu poema é forte, querida amiga.
    Gostei muito.
    Bom fim de semana.
    Beijos.

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