Não sou nada.
Não sou ninguém.
Sou um anjo selvagem.
Livre!
Aprisionada no Amor de Alguém.
Apenas isso.
Sou uma mendiga.
Peço pouco.
Quando me dás algo,
quero tudo.
Tenho insónias.
Gosto de dormir pouco.
Quando durmo, sonho
contigo.
Não gosto!
Prefiro descer das nuvens
do sonho
e apanhar-te na esquina da
realidade.
Posso percorrer as curvas
do teu corpo.
Julgo que não tens
saudades minhas.
Sou tua mas não me tens.
Olhas para os malmequeres.
Nada te dizem.
Recordas os cabelos
doirados da tua amada.
É uma doce lembrança.
Assim, amas os malmequeres
depois de mim.
Posso morrer.
Nesse momento caio na
vertigem.
É o teu beijo que me tira
a vida.
Sinto a tua vida a
fugir-me por entre os dedos.
É o nosso corpo que fala
através da Poesia.
Entrelaçamos a nossa
história.
Tornamo-nos poetas
anónimos.
Agora, sentada à
secretária,
a caneta rabisca o papel
como se soubesse alguma
coisa.
A caneta não tem tinta.
Afinal
não sabe nada!
Lindo poema, como sempre!
ResponderEliminarBeijinhos.
Olá, como está?
ResponderEliminarSabe, a caneta do poeta sabe sempre inconscientemente o que vamos escrever!
Até mais que o teclado do computador!...
Bom fim de semana para si!
Saudações poéticas!
Acho que a caneta sabe muito, sim! :)
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