sexta-feira, 2 de agosto de 2013

A mendiga


Toca o sino.

Dobram as agonias

no correr dos dias.

Existe uma tristeza antiga

que se esconde no rosto da mendiga.

Ando pelas ruas.

Peço apenas um olhar teu.

Deixei na primavera as rosas

Quero apenas o encanto do Amor que seja meu.

 

Agora escrevo pela noite dentro.

Encontro-me onde me queres.

Por trás do meu silêncio

ecoam as palavras na mente.

Surge o poema.

Tocas-me no ombro e desperto de repente.

Estava alheia aos olhares da gente.

 

Renasço quando morro.

No poema sou a praia calma.

Escrevo com o avesso da alma.

Na voz tenho a prece.

O desejo do Amor que não amanhece.

 

O coração é outono.

O rosto é um rio de tristezas.

O Sol seca as lágrimas que não deixei de ter.

Entrelaças as tuas mãos nuas nas minhas.

Não tenho medo.

Estás comigo.

3 comentários:

  1. Grande Diogo,

    Conheci seu blog, através do G+, e gostei desse espaço tão bacana e agradavel aos olhos de qualquer pessoa. Em relação a mendiga, finalizo dizendo o seguinte: as vezes a tristeza, toma conta de nossa alma, mas é preciso morrer e nascer novamente, para se banhar de amor, e outros sentimentos puros.

    Te convido a visitar meu humilde blog de poesias de minha autoria.

    http://gagopoetico.blogspot.com.br/

    E se você gostar de fotografia, te indico esse blog de um grande amigo meu..

    http://caligrafiadeluz.blogspot.com.br/

    Grande abraço,
    Dan.

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