O Amor percorre-me lentamente.
Afundo-me
na sua memória
nas
carícias, beijos e abraços
que
preenchem essa história.
Vejo a
Saudade a caminhar
vestida
de Tempo
com os
olhos raiados de esperança
e me
solta os cabelos ao vento.
Sinto-me
inquieta.
Estou
deserta.
Vejo
pedaços de mim.
Sinto-me
incompleta.
Há uma
força que se agiganta.
Existe um
grito preso na garganta.
Chamo-te
e ouves-me.
Ramos no
rio ficam presos na corrente.
Deixo-me
arrastar lentamente.
Levas-me
contigo.
O rio
escorrega tranquilo.
Encontras-me
e colmatas a tua falta.
Entrelaçamos
os dedos.
Ficamos
suspensos.
A lua
afoga o seu brilho nos corpos desnudados.
Prevalecem
poemas calados.
Calo-me
para consentir.
Na
floresta dos sentidos
sinto que
te pertenço-te
sem te
possuir.
Com o
Amor que arde em fogo lento,
ficamos
presos na teia do tempo.
O
silêncio é derrubado, por fim.
Belíssimo poema...beijinhos
ResponderEliminarPessoalmente, eu penso:
ResponderEliminarquando nossas mentes pairar apenas lembranças de um amor, apaixonado, às vezes é muito doloroso! ... Eu gostei dos versos, abraços para você!
Belo poetar...Aplausos! Lindo lindo!
ResponderEliminarQuero seguir teu blog, achei muito bonito sua poesia. Vou voltar viu?
bjs
Maria Machado
"prevalecem poemas calados" ... esses são os mais líricos, e mais intensos... bjs
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