Passo a noite no divã.
Os olhos verdes refletem a esperança vã.
A ausência pesa-me nos olhos.
Se nos dedos tivesse os teus segredos
Poderia desvendar-te.
A lagoa não reflete as estrelas.
Levanto-me.
Sacudo o pó do Amor que guardei no
armário.
É o Amor encantado
que desmaia no meu corpo e me consome.
Não está parado.
Dispo as tristezas.
Na penumbra vislumbro o teu corpo.
Rios de fantasia, águas apressadas,
consomem-me as entranhas e
lançam-me para um Mar de sensações.
Entranças o meu cabelo
para me veres à contraluz.
Existe algo nos teus gestos que me seduz.
Beijas-me com as mãos.
Abraças-me com o olhar.
Passas a mão pelo perfil.
Esboço um sorriso infantil.
Perco-me.
A vida foge por entre os teus dedos.
Conheço os teus segredos.
Guardo-te dentro de mim.
Mergulho na luz da manha.
Cobres-me com as tuas asas.
Juntos, levantamos voo.
Vamos ver as estrelas.
Mais um belo poema!!! Beijinho, continuação de boa escrita!
ResponderEliminares mui lindo uma alma pura na graça de DEUS AMEMMMM
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