Nas margens do teu ser
nasce o poema.
Gotas de orvalho,
palavras frágeis,
desvanecem-se ao tocar-te.
Morro com elas.
Sonho contigo.
Há a ânsia de te tocar,
meu pássaro de fogo.
Sou descuidada.
Não te consigo agarrar.
Entre as minhas mãos e o teu
corpo
fica a Saudade e o vazio.
No fim do tempo, toco-te.
Pouso a cabeça no teu
ombro.
O cabelo cobre-me o rosto.
As lágrimas escorrem
devagar.
O teu sorriso seca-as.
A minha boca fica
aprisionada
nos beijos quentes:
a nossa Liberdade.
Nasce o poema alado
que no meu corpo trago.
Tudo começa com o verso
que tem a força do
Universo
e que está gravado no meu
avesso:
Sem saberes, matas-me (poeticamente).
Que linda Poesia Ana... tem força, expressão e delicadeza. Para nossa alegria, existe vida após a morte (poeticamente). Parabéns ! abraços
ResponderEliminarMais um excelente poema.
ResponderEliminarGostei muito.
Querida amiga, tem um bom domingo e uma boa semana.
Beijos.