Foto: Poluyanenko Alexey
Nada do
que está aqui
é
inspirado.
Por isso,
pousa os
teus dedos na pele
e escreve
um poema arrepiado.
Não colocarei
o pé na argola,
mas do meu
vestidinho
irei soltar
a roda.
Colocar um
sapato baixinho
e espalhar
o charme.
Não trago instruções.
Sei apenas
ouvir
o bater
dos corações.
Quero
sentir o teu peito
minhas costas.
Solta o
cheiro
do corpo descoberto.
Deixas-me
entre a espada
e a
parede,
quando te
encostas a mim.
É uma paixão
sem saída.
Mordes-me
os lábios
para me
rasgares o hálito.
Soltas-me a boca.
Com a respiração
ofegante
ao teu
ouvido,
peço-te
que me leves ao Paraíso
com tudo e
coisa nenhuma.
Procuro na
intimidade
do texto,
o orgasmo.
Quero a
castidade
vestida de
nudez.
Estando contigo,
estou bem
como uma
letra aberta.
O charme do poema...
ResponderEliminarQue 2017 seja um ano bom.
Beijos.
Ahhh!!!... escrever um poema…
ResponderEliminarmas como se poeta não sou?!
Espreitar-te-ei quando na rua passeares
com o teu vestido de roda solta e sapato baixinho.
Formosa e não segura, irás Ana pela verdura…
Quem precisa de instruções quando tem
o desejo a guiá-la?...
Mordo-te os lábios ao sentir
teus seios contra o meu peito…
És casta?... não sei...
depende da tua imaginação…
Um beijo