Deixa-se a pele
pendurada no cabide.
Esvazia-se o corpo.
Reza-se a missa
de corpo presente.
Enterram-se os corpos
nas valas comuns:
lençóis areados.
Ficam as memórias:
perfil sem voz
atrás do espelho.
Capturadas a cores.
Vivas no flash.
A morte ganha vida.
Reduzimos a distância
no encontro dos corpos:
desvio e embate
para o orgasmo.
No final,
deixaste o melhor de ti.
Vieste-(te).
Nada é negativo.
As pessoas morrem
e a fome continua.
A vida segue, imparável e indiferente ao que se despe-de.
ResponderEliminarabç amg
Morre-se e renasce-se por amor...
ResponderEliminarUm poema e uma imagem com sensualidade...
Beijos.
Morrendo um no outro... para viverem de novo... um grande amor...
ResponderEliminarE a minha fome sempre continua pelos seus trabalhos, Ana... de leitura sempre apetecível e voraz...
Como sempre, um trabalho excepcional!...
Adorei!
Deixo um beijo, fazendo votos de que tenha um bom domingo, e um mês de Agosto fantástico!
Irei fazer uma pausa no meu blog, por algumas semanas, mas conto voltar, lá pelo final do mês...
Até lá!... Tudo de bom!
Ana