Foto: Alexander Perischepov
Sou feita de
cera.
Derreto sem
amor.
O fogo
existe
com gestos
e sem
palavras.
Enroupo-me de mulher.
Em lenta combustão,
as pernas mantêm-se
presas em lençóis de estrelas.
Não atiro
beijos.
Não corre nenhuma
brisa.
Consegues
apanhá-los?
Passo por
gatos.
Visto-me de
sol.
Atravesso a
rua.
Vês-me nua.
Queres ir à
fonte?
Chama-me
em chama.
Sempre tão original, Ana...
ResponderEliminarBeijos.
Lindo =)
ResponderEliminarPara ler e reler!...
ResponderEliminarMais uma vez, admirando a incrível força das tuas palavras...
Fantástico poema!
Beijinhos
Ana