Foto: Plfoto
Esbatida nos limites
impostos por uma louca.
Invisível a quem olha.
No escuro tudo é pardo.
Libertas o meu ser
do espelho.
No quarto do fundo
fico recortada
na parede.
Nua.
A preto e branco.
No encontro de duas paredes,
na aresta perfeita,
tens o meu corpo aberto.
Estou no canto.
Amadurece o desejo
e eu caio
no eco do grito
dos lábios cerrados
quando é no canto dos lábios
que nasce o sorriso.
O canto das sereias.
A humidade escorre
do espelho.
Limpo-o.
Queres pôr-me a um canto,
de novo?
Uma poema muito original e muito belo.
ResponderEliminarBeijos.
Mais um belo e admirável momento poético!...
ResponderEliminarBjs
Ana