Foto: Mila Lyumila
Falo-te do rio
que banha a rosa escondida
debaixo do vestido
que (não) trago .
Neste caso,
este poema não será
seco.
Resisto ao grito
amordaçado
entre as pernas
mas não dá.
Há a água cega
que escorre
para não alimentar
os lábios.
Fico mais nua.
Menos desarmada.
Acordam os sons adormecidos
no jardim
e na pausa mais funda
rompe a colcheia
da intimidade.
Existimos em 3 D:
em via livre ou
entre quatro paredes.
Uma alternativa
é arranjar um
quarto na hora.
Não demores muito.
Espero-te agora
de mim fora.
Temos um terço no quarto.
Rezamos?
Nesse caso,
só temos 5 minutos.
Vens ou não dá?
Não dá para ignorar o estilo de poesia que fazes. Eu gosto...
ResponderEliminarBeijos.
Não dá nunca... para não ficar encantada por aqui...
ResponderEliminarAdorei este poema, que tem tanto de provocante, como de desafiante... como de fascinante!...
Mais um trabalho fantástico, Ana! Parabéns!
Beijinhos! Bom fim de semana!
Ana