Cala-te.
Não digas nada.
Senta-te na cadeira.
Vou alojar-me no teu colo.
Não precisas de papel.
Cedo o meu corpo.
Rasga a minha roupa sem pudor.
Sinto de perto o teu odor.
Embriagas-me.
Estendo-me na mesa.
Com os teus dedos começas a percorrer
o corpo da mulher que desejas conhecer.
Roubas-me os sentidos.
Nada sinto do exterior.
Percorres as linhas de um corpo
Que ainda não conheces de cor.
O Silêncio consente o Amor.
Queima as palavras abraçadas pela voz.
A boca emite o som que a língua desconhece:
o prazer de um beijo que a nossa boca
conhece.
Ficamos ocultos na pele um do outro.
Criámos imagens com os gestos que traçámos.
Tudo é poesia.
O Amor torna-se casto e completo.
Sinto que o Céu está perto.
A noite prolonga a união.
Adormeço em silêncio, na tua boca.
És meu.
Uau!! Muito tocante! Ler um sentimento assim, neste lapidar delicado das palavras é sempre motivador.
ResponderEliminarUm abraço!!!
Soberbo.
ResponderEliminarTalvez o melhor poema que já li teu.
Minha amiga, tem um bom fim de semana.
Beijos.
Leitura divinal
ResponderEliminarPoema sensacional
Maná formado por palavras
Por uma Bragi feminina a nós fornecido!
Muito bom o poema ;)
http://planopalavras.blogspot.pt/