Foto: Alenushka Sestrichkina
A cama fica de vigília.
A roupa é cadente.
A pele submissa
ao toque.
O corpo é fluído.
As mãos são virgens.
A noite é profana.
É dela que imana
o grito surdo
no poço sem fundo.
Os beijos silenciados
ficam perdidos nos
recantos do corpo.
Só poderão ser palpáveis
na cama acesa,
lábios de rosa,
colhidos por ti.
Infiltra-te na terra.
Incendeia a sombra.
Assim orvalhará na
primavera.
Amanhã
este poema irá
invadir-te
e verás que
nada é o que parece.
Apenas um jogo (poético)
noturno.
Lindo e sensual poema!
ResponderEliminarBom Domingo
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