Se eu (me)
vier
à noitinha,
será na
minha cama de linho
onde
alinho
as minhas
longas pernas.
Dispo-me
e deito
metaforicamente
o meu
corpo,
planície
ondulante.
Percorro-me
pelo avesso.
Nos recantos
onde ando
sem ti.
Dedilho
acordes
de suspiros
na rua da
rosa.
Sonho com
as mãos.
A voz fica
escrita no corpo.
Veste-me
de fogo.
Procura-me
nas palavras,
poesia de
sentidos
onde
ficamos perdidos.
Incandescente,
ficas do
lado de dentro
para que
possa morrer lentamente
do lado de
fora,
à vista
desarmada,
entre as
nossas pernas.
Lindíssimo, Ana e muito caliente...
ResponderEliminarParabéns!