Foto: Bjorn Oldsen
Anda comigo ver o mar
na alvorada do sentir.
como humanos
poderemos perder o pé.
Seremos oceano.
Ensaboo-me na tua voz.
Dissolvo-me nas tuas
mãos acesas.
Soletro devagar
as letras soltas
nas ondas do teu corpo.
És um mapa astral.
Não são precisas
estrelas.
Leio-te em braille.
Estou cega por ti.
Bordas nos meus lábios
o que a língua diz
e no silêncio da rima
surge a poesia.
Meu rio cristalino,
escuta na concha
o meu grito de maresia.
Enlaça a água.
Falo em mim.
Falo em nós.
Assim se morre
no sitio certo.
Bonito poema!!
ResponderEliminarBeijos, bom fim de semana-
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Linda poesia Ana, meus parabens!!!
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