domingo, 15 de março de 2015

O grito


 
 
Poupa energia.

Descobre a lua curvilínea

do meu seio.

Funde as estrelas.

Há a energia renovável

com o movimento corporal

no horizonte

vertical.

 

Tudo se torna descartável.

O que nos cobre

fica espalhado pelo céu.

A cada toque

reciclas o meu corpo.

Levas-me o eco

(ao) ponto certo.

G(emo).

 

Sem erros

nem acordos,

decompomos a

língua em verso.

Abres o livro

que tu folhas

de páginas molhadas

com ditongos meus.

 

A flor,

Amor que floresce

mergulhada no orvalho,

espalha o perfume liquido

nas margens do ser.

 

Uma loucura despida

percorre os teus braços

até libertar último gemido:

o arrebatamento final.

2 comentários:

  1. Belo poema, até pela bonita sensualidade e, vamos lá, pelo disfarçado nas entrelinhas, apelo ao amor sem barreiras. Amei deveras-

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  2. Maravilhoso poema!

    beijos

    http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/

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