Foto: Ilona Pulkstene
As Palavras são indefesas.
Pequenas sílabas.
Seres vibrantes
que trazemos na ponta da língua.
Deitam-se para mim.
Ondulam
nas pontas dos dedos.
Violadas
no olhar de quem
as despe com o olhar
e as toca com uma voz sem eco.
Hálito sem sopro
de um corpo morto.
Imagens sem cor.
Espelho sem reflexo.
Desejo opaco.
Desassossego.
Caos.
Abismo.
Labirinto.
O pulsar do sangue.
A dor.
Lâmina.
O Amor.
Silêncio.
Grito.
Pedra nua.
Pétala de rosa.
A Palavra é a nascente.
Corre em verso.
Desagua no poema:
água essencial ao ser humano.
FANTÁSTICO!
ResponderEliminarBeijinhos
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