Percorres o meu corpo
sem rumo.
Sem Sol.
Sem Dó.
Sem pausa.
Reluzimos (in)discretos.
com os lábios acesos
na pele dos sentidos.
Fico sem corpo,
quando corro nas tuas mãos
como rio quente.
Mergulhada em seiva
a rosa abre-se.
Espalha o perfume,
essências afrodisíacas.
Gememos juntos
na urgência da carne
no ponto certo
do orgasmo.
Algo te afoga.
Algo me rompe.
Já.
Enterramos as Palavras.
Nada falo.
Tudo se eleva.
Torna-se mais visível no
grito
hibernado na nudez
do desejo.
Boa tarde.
ResponderEliminarIndependentemente da publicação que está fantástica, o blogue http://pensamentosedevaneiosdoaguialivre.blogspot.pt/, deseja que passe(m) um DOMINGO de PÁSCOA muito feliz - com muito Amor, Paz, Saúde, e muitas amêndoas docinhas - se possível junto da família e/ou amigos de verdade.
Deixo cumprimentos.
Ricardo, Águia_Livre