Foto: CB Tom
O que se
passa
na tua
cabeça,
não sei.
Só falo que
sinto
entre as
coxas.
Tocas o
corpo quente
de roupa
inexistente,
debaixo da
luz molhada
da tua língua.
Acende-se o
fogo preso
que queima
pela cintura.
Com a pele
da tua mão
experimentas
a água intima
da pura sedução.
O corpo
reconhece a terra,
quando rastejamos pelo chão.
Abre-se em
flor
e é
arrancado pela raiz
com o gesto
derramado na
pele.
Deixas cair minúsculas
sementes,
letras sem
cais.
Atingimos o
ponto certo
com as
palavras:
poesia
corporal.
Escorrem do
favo de mel
e perpetuam
o seu sabor
liquido
na tua boca.
Nasce, assim,
o néctar dos
deuses.
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