Foto: Luís Carvalhido
Vou dar versos à luz
Que trago implantados em mim.
É um embrião
Que adormeceu no escuro
do meu ventre
e está aí escondido.
Possui-me não me possuindo
Quando o rio vai escorrendo
pelas pernas.
É um rio
sem margens
que desagua na Terra,
corpo de vidro.
Sinto-me sem chão
quando flutuo
E dá-se a prova da gravidade.
Caíram lagrimas do céu.
As pedras ficaram molhadas.
Não farei chorar as pedras da calçada.
Não escrevo por linhas tortas.
Não é o meu lema.
Escrevo torto sem linhas.
Não sou Deus.
Crio o poema.
Coloco-me em angulo morto.
O corpo partiu-se
Em pedaços de nada.
Pequenos brilhos
Existem quando
o sol espreita.
Agora não percas tempo.
Olha pelo espaço.
É lá que eu estou.
Adorei o teu poema, Ana!
ResponderEliminarPor vezes, é quando morremos por dentro... que se cria a força em nós, para nascermos de novo...
Beijinhos! Boa semana!
Ana
Tudo se move
ResponderEliminarBj
Existem partos muito difíceis, mas é deles que todos nascemos e continuaremos a nascer.
ResponderEliminarBelíssimo poema, Ana!
xx
lindo poema...
ResponderEliminarótima semana pra ti!!
;)
Temos sempre o brilho da poesia que define o que nos vai na alma, no coração do entendimento, como fica demonstrado.
ResponderEliminarAbraço
Lindo poema. Parabéns e uma feliz quarta feira
ResponderEliminarA vida é cheia de partos complicados... de cacos estilhaçados... depois.. resta apanhar os cacos e seguir até outro parto... Lino poema !! Bom dia.
ResponderEliminarA vida é cheia de partos complicados... de cacos estilhaçados... depois.. resta apanhar os cacos e seguir até outro parto... Lino poema !! Bom dia.
ResponderEliminarSentirás então que exalo a fragrância no braseiro dos mais insanos prazeres onde escorrem o teu fulgor o teu prazer todas as delicias resgatando o teu fulgor
ResponderEliminarAté nascer sem dor...
ResponderEliminarUm beijo.
um sussurro...
ResponderEliminarbelo e sensível poema.
ResponderEliminarbeijo