Fico com a cabeça nas
nuvens.
Cheguei à Lua.
É uma loucura
pensar que, quando se
ama
se é pioneiro.
Que nada será melhor que
o primeiro.
Somos apenas “espaciais”.
Preciso de uma pausa.
Ponto final
Assim se termina algo
antes de começar.
Oculto as falas
no discurso indireto.
Nada tenho para dizer.
Vou escrever.
Vou inventar um Amor.
Um corpo sem ser gente.
Fecho os olhos.
Aprisiono-te nos meus
sonhos.
Cortas o frio quando te
dispo.
Faço luto.
A minha escrita é negra.
não tenho caneta azul.
Há um rigor (quase)
mortal.
A palavra está no
horizontal.
Temos de velá-la.
Silêncio.
Caminho no túnel de
Palavras
tuas
que me engolem.
Aflora no final o verso
submerso.
Na homenagem desato
cinto branco
que guardo no meu peito.
Assim me deito em ti
e acendo a chama da Inspiração.
Deixo-te uma rosa
na palma da tua mão.
Foste tu que libertaste
as fantasias
nos ecos da Solidão.
Descansa em Paz
na gaveta dos meus
sonhos.
....
ResponderEliminardeem-me um muito longe que não arda
Emanuel Jorge Botelho
abç
Lindo!!!
ResponderEliminarBeijinhos
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Inevitável não se entregar às imagens provocadas pelos versos! =)
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