Na cidade
pairam fantasmas.
As
estrelas caem.
A sombra
do luar agarra-me.
O orvalho
cai sobre as pétalas de rosa.
O verso cai
sobre o papel como doces carícias,
como se
os meus dedos tocassem no teu corpo.
Fico
frágil se amar.
O sangue fica
ardente.
A luz
fica dormente.
Não
consigo ver.
Sou louca
e livre.
Solta-se
a voz do fundo que soa distante.
Consigo
chegar à Lua que faz o Sonho girar.
Mesmo
distante, ouviste-me.
Esta
noite tive-te nos braços.
Não sei
se o céu ficou azul.
As horas
ficaram despertas.
Consumimos
o tempo rapidamente.
A Solidão ficou com as mãos abertas e os
lábios cerrados.
Agora
desço degrau a degrau
onde me
banho no rio
enquanto
o meu sangue ferve como lume frio.
Sinto que
posso morrer agora.
Ainda é
cedo e o Amor é breve.
Posso
morrer agora enquanto afastas as palavras que te escrevo,
pois nada
dizem de nós.
Abandonada
à luz da Lua cheia,
torno-me
um pássaro azul que voa live
e pousa
no beiral das tuas mãos.
Pude imaginar esse pássaro, muito exótico e seguro do seu voar...
ResponderEliminarAdorei o poema! Parabéns.
ResponderEliminarhttp://rainhadasinsonias.blogspot.pt/
lindo! seguindo!
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