quinta-feira, 20 de junho de 2013

O Amor que respiro


Deixo a janela aberta

Fico na varanda a meditar.

Nada penso.

Nada sinto.

Passa apenas o vento para me arrepiar

e me faz lembrar a Saudade que

não consigo deixar de tocar.

Fico sufocada no grito surdo da tua ausência.

Alheia ao teu mundo,

existo apenas quando te vejo,

pois é à noite que outras coisas vivem,

à luz redonda do luar.

O encanto do Amor perfeito

nasceu no meu jardim

e eu não sei como foi possível ser assim.

Um sentir louco e alucinante,

quente e penetrante.

Fico entrelaçada no teu corpo

quando estendes os teus braços

e os teus lábios mordem os meus.

Quebras os silêncios, ramos frágeis de outono.

Levo a mão aos teus lábios

para fazer o silêncio renascer,

pois sei que me Amas e não é preciso dizer.

Recolhes-me no meu colo

e fazes-me florir como uma cerejeira.

Fico à sombra da tua luz,

enquanto beberico o brilho dos teus olhos,

inocentes como o Amor
 
que respiro de ti.

3 comentários:

  1. Cheguei aqui passeando pela internete e fiquei. Gostei das suas poesias. Bjs

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  2. Idem,Dete.
    Poesias que prendem como algemas de uma alma sedenta por boa leitura.
    Perfeita !

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  3. Uma ótima forma de começar a minha semana !
    Parabéns amiga !
    Já estou te seguindo.
    Bjs,

    Dan,
    http://gagopoetico.blogspot.com.br/

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