Deixo a janela aberta
Fico na varanda a meditar.
Nada penso.
Nada sinto.
Passa apenas o vento para me arrepiar
e me faz lembrar a Saudade
que
não consigo deixar de tocar.
Fico sufocada no grito surdo da tua ausência.
Alheia ao teu mundo,
existo apenas quando te vejo,
pois é à noite que outras coisas vivem,
à luz redonda do luar.
O encanto do Amor
perfeito
nasceu no meu jardim
e eu não sei como foi possível ser assim.
Um sentir louco e alucinante,
quente e penetrante.
Fico entrelaçada no teu corpo
quando estendes os teus braços
e os teus lábios mordem os meus.
Quebras os silêncios, ramos frágeis de outono.
Levo a mão aos teus lábios
para fazer o silêncio renascer,
pois sei que me Amas e não é preciso dizer.
Recolhes-me no meu colo
e fazes-me florir como uma cerejeira.
Fico à sombra da tua luz,
enquanto beberico o brilho dos teus olhos,
inocentes como o Amor
que respiro de ti.
Cheguei aqui passeando pela internete e fiquei. Gostei das suas poesias. Bjs
ResponderEliminarIdem,Dete.
ResponderEliminarPoesias que prendem como algemas de uma alma sedenta por boa leitura.
Perfeita !
Uma ótima forma de começar a minha semana !
ResponderEliminarParabéns amiga !
Já estou te seguindo.
Bjs,
Dan,
http://gagopoetico.blogspot.com.br/